sábado, 31 de agosto de 2013

Reformulação da maneira de produzir cimento reduzirá emissão de CO2 na atmosfera.

Com o frequente questionamento a respeito do CO2 despejado na atmosfera, todos procuram meios mais ecológicos de produzir qualquer que seja o produto. Um grupo dos que procuram resolver esses problemas, da Universidade de São Paulo (USP), “reformulou” a maneira de se produzir o cimento, reduzindo até 50% do gás carbônico emitido através da fórmula tradicional.
cimento
A base do cimento é uma substância chamada “clínquer”, que ao ser moída com o mineral gipsita até virar pó, está pronta para ser comercializada. Ele, portanto, é a matéria prima principal. Sua produção é basicamente de argila e calcário, esses que são fundidos em fornos de altíssima temperatura (1,4 mil ºC) até gerarem as pedras do produto que será moído. Essa combustão para gerá-lo é a responsável de 90 a 95% da emissão de dióxido de carbono na produção do cimento. Os números são realmente altos, “Estima-se que para cada tonelada de clínquer são emitidos entre 800 e 1.000 quilos de CO2, incluindo o CO2 gerado pela decomposição do calcário e pela queima do combustível fóssil (de 60 a 130 quilos por tonelada de clínquer)”. Além dessa grande emissão, cientistas apontam que o processo de obtenção do mesmo usa cerca de 80% de consumo total de energia da produção do cimento.
A solução está na substituição do clínquer por algum outro material que supra as suas necessidades, e esse material é denominado “filler”. A diferença está na produção dele. Neste caso, não é necessário o cozimento para sua obtenção, pois é composto por pó de calcário cru super fino que não precisa passar pelo processo de calcinação.
White_limestone_for_calcium_carbonate
A utilização desse modelo de substituição parcial vem desde 1970, mas, de acordo com as pesquisas anteriores, o percentual máximo que poderia ser usado, sem que comprometesse a qualidade do cimento, era de 30%, porém dados recentes mostram que pode-se usar até 70% e manter a mesma qualidade. Vanderley John, professor da Escola Politécnica da USP e um dos 20 pesquisadores envolvidos no projeto, diz que é uma matéria prima muito mais simples e que tiraria grande parte dos fornos, reduzindo a taxa de emissão de CO2 ocasionada pela produção do cimento.
Hoje os números apontam 5% da culpa dessa emissão para a gerar o cimento, e de acordo com ele, caso não utilizem técnicas inovadoras e mais responsáveis, poderia chegar a 20. Há uma estimativa que a demanda de concreto mundial dobraria até 2050, pois  ”Os países dependem do cimento para melhorar a infraestrutura, fazer obras, obter concreto”, diz John.
O professor de engenharia Rafael Pileggi, também da USP, relata que para que a nova fórmula funcione, deveria ser utilizada uma maneira muito mais eficiente para moer o calcário cru ou qualquer outro filler usado. As porções deverão ser extremamente finas, mas até do que o talco. Há sim tecnologia para isso, mas a indústria deve aderi-la. Essas já estão sendo utilizadas há algum tempo nas indústrias farmacêutica, cosmética e outras.
Filler é qualquer substância hábil que esteja nos requezitos básicos para a produção, porém, os pesquisadores preferiram utilizar uma matéria que já seja utilizada na indústria cimenteira, apenas modificando, para melhor, sua utilização. Reduzindo a energia e os gastos, seria uma ótima alternativa.

Descubra os 10 melhores métodos de estudo para se preparar para o vestibular e Enem

Grupo de psicólogos norte-americanos analisou 10 técnicas de estudo de acordo com o nível de eficiência de cada uma.


Você é desses que estuda sempre com uma caneta em mãos para grifar tudo o que vê pela frente, ou adora fazer resumos para fixar o conteúdo da matéria? Mesmo assim, não acha que está rendendo nas provas o quanto gostaria? Pois é, talvez você esteja estudando errado. Isso foi o que mostrou uma pesquisa desenvolvida por um grupo de psicólogos nos Estados Unidos.

De acordo com os pesquisadores norte-americanos, hábitos como grifar textos ou fazer resumos, por exemplo, têm pouca eficácia na hora dos estudos. De acordo com a análise, as técnicas mais úteis são a realização de testes práticos, como os simulados, e a distribuição organizada dos estudos, ou seja, não deixar tudo para a véspera das provas.
A pesquisa analisou, no total, a utilidade de dez métodos de estudo e dividiu cada um deles em três categorias, de acordo com a sua eficiência: utilidade baixa, moderada e alta. O trabalho foi publicado pela Association for Psychological Science, uma organização norte-americana não lucrativa.
Os especialistas tiveram a preocupação de escolher técnicas que pudessem ser implantadas sem nenhum tipo de assistência adicional, ou seja, sem a necessidade de equipamentos de última geração ou sem a ajuda de um professor particular, por exemplo. "Pode requerer algum treinamento para aprender a usar as técnicas com fidelidade, mas, a princípio, os estudantes estão aptos a usar as propostas sem supervisão", explicam os pesquisadores.
Veja abaixo como você pode usar cada método para aperfeiçoar seus estudos!
UtilidadeTécnica
AltaTestes práticos

O que é: Responder a questões sobre um assunto, como, por exemplo, fazer um simulado para testar seus conhecimentos sobre as matérias estudadas.

Os pesquisadores apontam que as qualidades dessa técnica estão justamente na variedade de formatos que ela pode tomar: questões de múltipla escolha, testes do tipo "preencha a lacuna", questões dissertativas, entre outras. Duas variáveis aumentam a eficiência da técnica. A primeira: quanto mais testes, melhor. A segunda diz respeito a repetir o teste aplicado quando você não acerta a questão. Ver a mesma pergunta, mas depois de um tempo e não logo depois de tê-la visto pela primeira vez (isso ajuda na fixação do conteúdo).
AltaPrática distribuída de estudos 

O que é: Programar um cronograma de estudos distribuídos ao longo do tempo.

Muitos estudantes acham que estudar tudo de uma vez, durante horas seguidas, pode ser eficiente, mas pesquisas indicam que, a longo prazo, deixar tudo pra última hora não funciona. Os especialistas identificam o padrão de "procrastinação" na maioria dos estudantes, por isso, apesar da prática distribuída dos estudos ser muito eficiente, ela quase nunca é usada por conta desse comportamento natural dos alunos, de só estudar quando as provas estão chegando.
MédiaElaboração de perguntas

O que é:
 Criar perguntas que expliquem os "porquês" de um fato: "por que isso é verdade?", "por que isso faz sentido?".

No momento que você elabora essas questões enquanto estuda, você adiciona novas informações a conhecimentos que você já possuía. Desse modo, essa técnica se mostra mais eficiente entre os estudantes mais velhos, principalmente do ensino superior e do Ensino Médio. Para elaborar perguntas relevantes, é preciso estar minimamente familiarizado com o assunto, por isso esse método não é muito útil para estudantes das primeiras séries do Ensino Fundamental, por exemplo. Quando você já conhece o tema, você consegue criar questões mais aprofundadas, que geram explicações mais complexas sobre a veracidade do fato.
MédiaExplicar o conteúdo para si mesmo

O que é: É como pensar em voz alta. Trata-se de explicar como as novas informações se relacionam a conteúdos já aprendidos ou explicar o passo a passo da lição.

A técnica só dá certo se você entender o assunto e conseguir decodificar o que está aprendendo. Isso significa que não adianta apenas falar em voz alta o texto fazendo uma paráfrase, ou seja, trocando algumas palavras.
MédiaEstudo intercalado de diferentes conteúdos

O que é: Misturar diferentes matérias em uma mesma sessão de estudos.

Geralmente, o aluno estuda um conteúdo até terminar todos os itens que fazem parte do assunto. Uma das justificativas para a eficiência do método é que o estudante, ao retomar um tema visto anteriormente, acessa a memória de longo prazo e força o cérebro a lembrar de algo que não foi visto nos últimos minutos, ajudando a fixar o conteúdo.
BaixaResumo

O que é: Reescrever um texto, colocando apenas o essencial e o que é mais importante sobre o conteúdo.

O grande problema para a implementação dessa técnica é que nem sempre o estudante consegue saber quais são as ideias principais de um texto. Isso pode acontecer tanto por não ter feito uma boa interpretação durante a leitura, como por não saber extrair o essencial em um resumo e, com isso, acabar apenas reescrevendo o texto todo com outras palavras.
Baixa
Grifar textos

O que é: Marcar porções importantes do texto enquanto está lendo o material (vale tanto sublinhar quanto usar marcadores coloridos).
Os problemas dessa técnica estão relacionados em parte à de resumo: é preciso saber o que é importante grifar. Outra questão é a quantidade de texto sublinhado. Muitos estudantes grifam grandes blocos, de modo que não se consiga distinguir muito bem o que está destacado. Esse "excesso" prejudica a capacidade de lembrar o que foi selecionado.
BaixaAssociação mnemónica

O que é: Usar palavras-chave mnemônicas (para recordar) na aprendizagem de vocabulário em língua estrangeira ou o uso de imagens mentais associadas a um conteúdo verbal específico. Por exemplo, para lembrar a ordem dos planetas, usar frases como "Minha Vó Tem Muitas Jóias; Só Usa No Pescoço".

Essa prática, no entanto, apresenta algumas limitações: não são todos os conceitos que podem se transformar em imagens e, segundo estudos, esse método pode não ser muito eficiente para a memorização a longo prazo.
BaixaAssociação de imagens com textos

O que é: Tentar formar imagens mentais ou fazer desenhos enquanto estuda ou escuta o professor na aula.

A técnica pode ajudar a formar uma narrativa, de modo a organizar o assunto de uma maneira mais clara a partir das imagens. A associação de imagens foi classificada como de baixa utilidade porque os pesquisadores não conseguiram identificar com clareza em quais situações o método dá certo.
BaixaReleitura

O que é: 
Depois de uma leitura inicial, reler o texto para relembrar os detalhes.

Estudos analisados revelaram que é melhor dar uma pausa maior entre a leitura e a releitura do que já reler logo após terminar o texto (esperar 2 ou 4 dias para retomar o material). No entanto, apesar da "facilidade" de se executar essa técnica (não requer muita habilidade, você só precisar ler de novo), a técnica é muito ineficaz quando comparada a outras citadas por aqui, segundo os pesquisadores.

Dubai, todo engenheiro civil deveria conhecer!

Dubai  não era nada além de um pequeno assentamento humano às margens do golfo arábico, sustentado pela pescae pelo comércio de pedras

Canteiro de Obras em Dubai
preciosas. Sempre foi um povo dominado, primeiramente pelos turcos, em seguida pelosmongóis, pelos portugueses e finalmente pelos ingleses. Estes estiveram na região até 1971, quando a maioria dos reinos (exceto o Catar e Bahrein) concordou em unir-se e formar osEmirados Árabes Unidos. O artífice deste fato foi o Sheik Zayed Bin Sultão Al Nahyan, que governou Dubai até sua morte, em 2004. Dubai é governada hoje pelo Sheik Mohammed Bin Rashid Al Maktoum.
Dubai é, sem a menor dúvida, a cidade que mais tem nos surpreendido ultimamente e não somente por ser a de maior crescimento desde os anos 90, mas também porque esta cidade, capital dos negócios dos Emirados Árabes (e localizada estrategicamente entre as capitais financeiras de Londres e Singapura), tem se caracterizado por realizar vários e incríveis mega projetos. Projetos como o Hotel Burj Al Arab (único hotel

Hotel Burj Al Arab
7 estrelas do mundo), The Palm (arquipélago artificial observável do espaço, que conterá residências, locais para entretenimento e comércio), The World (300 ilhas artificiais que representam o mapa-mundi), a pista coberta de esqui (a maior do mundo) e, ultimamente, a Cidade Internacional de Dubai, fizeram desta a cidade onde tudo, graças ao dinheiro do petróleo, é fantástico e gigante. Em breve, Dubai terá o maior prédio do planeta, o Burj Dubai, que já está em construção, e ultrapassará incríveis 800m.
O crescimento de Dubai se deve ao fato de ter investindo na construção de enormes parques industriais (investigação biotecnológica, semicondutores e eletrônicos, petroquímica, minérios e metais, etc.), aos quais são aplicados um marco regulatório específico pró negócios, fato que favorece os investimentos e a rápida instalação de novas empresas assim como o rápido retorno de 100% do capital investido, abundante

Burj Dubai, em construção
energia vendida a baixos custos e uma excelente infra-estrutura aeroportuária. Aliás, o maior porto do mundo também está localizado em Dubai, seu nome é Jebel Ali ou Port Rashid.
A decisão do governo de diversificar suas atividades de uma economia baseado no comércio, mas dependente do petróleo, a uma orientada ao setor de serviços e ao turismo, fez com que a construção se tornasse mais rentável, fato que gerou um boom imobiliário entre 2004 e 2006

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

14 metrópoles americanas correm risco de sumirem do mapa

Todos os dias fazemos cenários terríveis  relacionados com as alterações climáticas, aquecimento global e aumento do nível do mar. Nos Estados Unidos, muitas destas projeções estão relacionadas com o efeito do aumento do nível do mar nas cidades costeiras, por isso o Huffington Post escreveu um artigo sobre catorze metrópoles que poderão estar em perigo.
Veja quais são e porquê.
1.Miami
Há muito que se sabe que a Flórida do Sul corre um grande risco, com o mar ali bem perto. Jeff Goodell, um autor norte-americano, é dos que pensam que não valerá a pena a construção de fortalezas costeiras, paredes marítimas ou edifícios elevados. Tudo será em vão sem uma estratégia global de atuação.
2.Fort Lauderdale
Localizada a menos de 45 quilômetros do norte de Miami, Fort Lauderdale sofre do mesmo problema. Segundo os cientistas, o aumento do nível do mar a longo prazo poderá encurralar a cidade em 2060.
3.Boston
A histórica cidade norte-americana é outra das que sofrerá com as alterações climáticas. Se o furacão Sandy a tivesse atingido no ano passado, cerca de 6,6% da metrópole teria ficado inundada.
4.Nova Iorque
Outro clássico dos apologistas do cenário mais negro, Nova Iorque corre sérios riscos de ficar um dia debaixo de água. Os mais cépticos tiveram, com o furacão Sandy, a prova de que não estamos a falar em suposições imaginárias. A ameaça é bem real.
5.Atlantic City
Algumas das fotos mais chocantes do furacão Sandy vieram da marginal de Atlantic City. Havia devastação por todo o lado.
6.Honolulu
O aumento do nível do mar tem consequências diferentes em várias partes do globo, mas no Havai estas serão dilacerantes. Segundo um estudo lançado em Fevereiro, esta ilha norte-americana será bastante atingida pelo aumento do nível do mar. Com um aumento de apenas 2,5 centímetros, a praia pode avançar 30 metros. Com um aumento de 10 centímetros, parte de Honolulu desaparecerá.
7.Nova Orleães
Segundo a The Lens, um site sem fins lucrativos da Louisiana, este estado pode sofrer as piores consequências globais do aumento do nível dos mares. Com Nova Orleãs tão perto deste, partes da cidade poderão desaparecer rapidamente – assim como sua cultura secular.
8.Sacramento
Não é uma cidade costeira, mas também está vulnerável ao aumento do nível do mar, de acordo com o Sacramento Bee. Com dois ou três centímetros de aumento, vários dos seus bairros podem ficar inundados.
9.San Diego
Outra cidade californiana, San Diego poderá sentir na pele o crescimento de 45 centímetros a 1,2 metros do mar. Impressionante.
10.Los Angeles
Outro dos clássicos das alterações climáticas, a cidade dos anjos poderá ficar sem Long Beach, Venice e Santa Mónica.
11.Charleston
Outra cidade costeira, Charleston tem previsões muito similares às feitas para Miami. Segundo especialistas, até os melhores cenários podem acabar com a linha costeira da cidade, com as suas mansões e praias.
12.Virginia Beach
Segundo a agência governamental norte-americana, Virginia Beach é a segunda área norte-americana mais ameaçada pelo aumento do nível do mar, depois de Nova Orleãs.
13.Seattle
James Rufo Hill, um climatologista da Seattle Public Utilities, diz que Seattle poderá vir a ter problemas lá para 2050. Alguns bairros podem ficar semi-inundados dentro de algumas décadas, como Georgetown, South Park, Harbor Island, Interbay ou Golden Gardens.
14.Savannah
Com vários quilômetros de pântanos, Savannah não está nas melhores condições para receber o aumento do nível dos mares.
E no Brasil, será diferente?